19.4.24

AS SETE VIDAS DE FÉNELON Livro psicanalista espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

SOBRE O LIVRO "CARTA DE UMA MORTA", DE MARIA JOÃO DE DEUS, E O PROJETO CHICO XAVIER

O livro "Cartas de Uma Morta", de Maria João de Deus, contém, por assim dizer, o projeto que a Espiritualidade Superior haveria de colocar em prática através da mediunidade de Chico Xavier.
Ele foi psicografado em 1935, logo após "Parnaso de Além-Túmulo", publicado pela FEB em 1932, que foi o primeiro título dos hoje quase quinhentos devidos ao trabalho do médium ao longo de 75 anos - de 1927 a 2002, quando desencarnou no dia 30 de junho!
"Cartas de Uma Morta", não obstante, é fruto das experiências pós-morte de Maria João de Deus, que desencarnou em 1915, quando se encontrava deflagrado o confronto da Primeira Guerra Mundial. Este esclarecimento pode ser colhido no capítulo 98 da referida obra, intitulado "Um Adeus": "Minhas páginas refletem justamente o panorama dos planos da erraticidade no desenrolar da última catástrofe mundial, que enlutou milhares de corações, quando se verificou o meu afastamento da vida material".
A genitora de Chico Xavier, que, à época, contava apenas 25 de idade, dá a entender, no capítulo 95 do referido volume, que, então, Emmanuel, Espírito Protetor do médium, reunira no Espaço verdadeira assembleia de servidores desencarnados, exortando-os à promissora tarefa que, em nome do Cristo, seria levada avante. Vejamos a descrição que a autora faz do espírito que, provindo das Esferas Mais Altas, se materializa a fim de lhes dirigir a palavra: "Uma túnica delicada e leve, à maneira romana, caía-lhe dos ombros, mas o que sobremaneira nos encantava era o extraordinário poder atrativo que se irradiava de toda a sua personalidade".
No capítulo seguinte, o de número 96, Maria João de Deus transcreve, em síntese, o que "um dos mais lúcidos mensageiros do Senhor", diz àquela assembleia, que Chico, mais tarde, denominaria de "Irmãos do Arco-Íris": "Cabe-nos operar o movimento grandioso de restauração das crenças puras. Voltemo-nos para o solo ingrato daquele mundo de experiências e provas, onde o pão, que nutre o corpo, se mistura com os prantos amargosos das almas".
Notemos que o projeto Chico Xavier - chamemo-lo assim - estava apenas começando, mas sob a inteira confiança do Mundo Espiritual Superior - somente duas obras haviam sido produzidas, porém, a visão de Dona Carmem Perácio, a respeito da "chuva de livros", haveria de se concretizar.
Conclamados por Emmanuel, espírito pertencente à Falange do Espírito da Verdade, aquelas entidades reunidas numa determinada região do Espaço - certamente nas proximidades de Pedro Leopoldo -, assumiram o compromisso que, há dois mil anos, diante da figura do Cristo Redivivo, os 500 da Galileia igualmente assumiram na divulgação da Boa Nova...
"Desde esse instante - escreveu Maria João de Deus -  integramos às fileiras dos que pugnam pelo aparecimento de uma nova era para a Humanidade e, laborando ao lado de todos quantos se experimentam sob o aguilhão da carne, esclarecendo-os e confortando-os, de forma indireta, sem que sintam de maneira tangível a influencia de nossa ação, nós queremos dizer a todos os homens como nos foi dito, naquele inenarrável momento:
- Sigamos a Jesus!... Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida!..."
Nos parágrafos finais da mensagem que, particularmente, a genitora dirige ao médium, no capítulo 98, as suas palavras soam proféticas, em torno das lutas que, a existência inteira, ele haveria de enfrentar no cumprimento do dever: "Exerce o teu ministério, confiando na Providência Divina."
Seja a tua mediunidade como harpa melodiosa; porém, no dia em que receberes os favores do mundo como se estivesses vendendo os seus acordes, ela se enferrujará para sempre. O dinheiro e o interesse seriam azinhavres nas suas cordas.
Sê pobre, pensando n'Aquele que não tinha uma pedra onde repousar a cabeça dolorida e, quando à vaidade, não guardes a sua peçonha no coração. Na sua taça envenenada muito têm perdido a existência feliz no Plano Espiritual como se estivessem embriagados com um vinho sinistro."
Portanto, de uma leitura atenta de "Cartas de Uma Morta", o que se depreende é que o projeto Chico Xavier, que, nos primeiros anos da década de 30 apenas se desenhava, realmente transcende a análise daqueles que, por examinarem superficialmente o assunto, se mostram incapazes de compreendê-lo em sua grande transcendência.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

18.4.24

Antologia dos Imortais



Diante dos revides

Expressando-se com paciência  diante dos revides  do adversário, trabalha pelo seu bem mediante os mais diferenciados métodos que lhe estejam ao alcance.

A perseverança nos propósitos dignos consegue demonstrar que os sentimentos íntimos já não são os mesmos do momento perverso,


Livro: No Rumo da Felicidade - Divaldo P. Franco - Joanna de Ângelis 

17.4.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU Cap. 32 - RECAPITULAÇÃO


 

DESTRUIÇÃO NECESSÁRIA

Comentário Questão 728 do Livro dos Espíritos

O que chamamos de destruição são processos que Deus usa sob a forma de progresso para tudo que existe. Nada no mundo se faz sem a permissão de Deus, e Ele somente permite o que é necessário para o progresso dos seres viventes. Se assim não fora, sendo o Senhor a Inteligência Suprema, não iria Ele permitir que as coisas e os seres fossem destruídos.
O que se vê com mais evidência, são as matanças dos animais com o objetivo de alimentação das criaturas. Criam-se estes para matar e, se não fosse o comércio, o interesse se desfaria e atrasaria o progresso dos animais. Os homens servem de instrumento para esse comportamento, homens esses na escala mais baixa da evolução humana. Os Espíritos de alta estrutura espiritual têm outras missões mais apuradas para cumprir. A vida não poderia colocar um santo como açougueiro, nem um místico chefiando um matadouro. Cada alma no lugar que lhe diz respeito.
Se Deus é onisciente, quando Ele fez a humanidade, desde o seu princípio, já sabia de tudo o que deveria ocorrer na sua marcha evolutiva. Ele mesmo traçou todos esses pormenores de vida para as criaturas. O Senhor Todo Poderoso não se arrepende de nada, nem fica triste com acontecimento algum; não chora, nem dá gargalhada. A sua serenidade em todos os acontecimentos é a sua postura perene.
Por que os seres vivos se destroem reciprocamente? Há uma finalidade, e quem sabe mais do que nós todos reunidos, é Deus, que nos criou para passarmos por esses caminhos. Tudo deve se transformar; as mudanças são constantes no palco da vida.
O invólucro da alma é como que uma veste, que pode e deve ser usado para outras necessidades, além de ajudar a força divina que o comanda. As próprias guerras, Deus as permite entre os homens ignorantes, pois têm muitas finalidades entre as criaturas, mas, o Espírito continua vivo para a eternidade de Deus.
Certas criaturas se assombram com os processos de destruição, as pestes, a fome, e as guerras, mas se esquecem que morrem muito mais seres humanos pelos vícios, que muitas vezes são mantidos sorrindo. Esse é o suicídio lento, porém, é usado para, igualmente, educar as almas e despertá-las para a vida maior.
A humanidade, agora que já passou por diversas refregas pelos processos de reencarnações, precisa crer em Jesus para não errar o caminho para Deus.
Respondeu-lhes Jesus:
A obra de Deus é esta, que creiais naquele que por Ele foi enviado. (João, 6:29)
Toda a perturbação, antes de Jesus, foi por falta de conhecimento espiritual sobre a vida. Agora, depois do Mestre, que já sabemos o que deveremos fazer, não temos desculpas. No entanto, mesmo assim a misericórdia foi tanta, que o Mestre prometeu que enviaria outro consolador, para ficar nos ensinando eternamente, andando conosco para enriquecer a nossa consciência, e ele chegou para nós em forma de uma doutrina, trazendo conceitos que nos fazem lembrar a mesma doutrina de Jesus.
A vida grosseira dos seres vivos só se justifica antes do despertamento espiritual; com o Cristo no coração, tudo muda, tudo se transforma, tudo cresce. Pensemos bem: se Deus é Justiça, como Ele consentiria na morte em massa, como sucede aos animais que Ele mesmo criou, para satisfação e regalo dos homens, sem um objetivo maior para a vida que comanda a matéria? O Senhor está vendo tudo que se passa e somente deixa acontecer o que é necessário para a vida.
Morrer é nascer para outra dimensão que é melhor do que a anterior, principalmente quando se morre para uma finalidade maior.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.