15.7.14


LOGO DA COPA

Agora, passado o placar de jogo de “basquete” da Alemanha contra o Brasil, embora na condição de desencarnado, vocês me permitam algo dizer em prol da reflexão que carece de ser efetuada por todos os brasileiros, que deveriam estar mais preocupados em fazer do Brasil a Pátria do Evangelho – condição que, infelizmente, parece nos estar escapando!
De imediato, assim que foi anunciada a Copa de 2014 no Brasil, começou a circular na mídia a “logo” escolhida para a sua divulgação, e, como sempre, alguns espíritas encontraram grande semelhança entre o desenho estilizado de três mãos, em verde e amarelo, como se estivessem segurando uma bola de futebol, com a postura do médium Chico Xavier, quando se concentrava para psicografar...
Realmente, a semelhança é muito grande, principalmente se levarmos em consideração que, para psicografar, enquanto a destra deslizava vertiginosamente sobre as laudas, Chico apoiava a cabeça na mão esquerda, espalmada na fronte...
Por conta de tal “coincidência”, muitos começaram a dizer que o Hexa seria nosso, ou seja, dos brasileiros, encarnados e desencarnados, posto que, deste Outro Lado, muitos são os que continuam apaixonados pelo chamado “esporte das multidões”.
Aumentando a “suspeita” de que, no Maracanã, no próximo dia 13, a Seleção Canarinho seria campeã, havia o fato de que o Penta, conquistado em 2002, coincidira com a data de desencarnação de Chico, ocorrida a 30 de junho – de repente, colocaram o Médium na condição de “patrono” da Seleção, ele que, no máximo, na juventude, sem nunca ter dado um chute na bola, fora secretário do “Pedro Leopoldo Futebol Clube”.
Acontece, porém, que, deixando de lado a paixão-mor do brasileiro por futebol – eu que, na condição de torcedor do Uberaba Sport Club, ainda lamento até hoje a fatídica derrota do Brasil – aquela, sim, era Seleção! –, em 1982, no Sarriá, para a Itália, acredito que o Logo da Copa-2014, recentemente finda, quer dizer coisa mais transcendente do que, simplesmente, o sonho do título do Hexa.
Não lhes parece que, na referida figura estilizada, Chico apoiando a cabeça com a mão esquerda espalmada, não nos estaria convidando a refletir, de maneira mais adulta e responsável, sobre os destinos do Brasil?!
Ele que, em duas oportunidades, foi considerado um dos brasileiros mais importantes da História – a última no dia 3 de Outubro de 2012, dez anos após a sua desencarnação, com 71,4% dos votos, em promoção do Sistema Brasileiro de Televisão –, não teria, espiritualmente, comparecido como inspiração para o artista do Logo da Copa-2014, com a nos dizer de que está passando da hora de o Brasil criar juízo?!
Que está passando da hora de o Brasil, a partir do “campeonato nacional das eleições”, no próximo mês de Outubro, escolher melhor os seus governantes, e, sem Pelé ou Neymar, mostrar que é bom de bola também fora dos gramados?!...
Por isto, eu, que nada sei, acho que a grande derrota no futebol para a Alemanha pode ser transformada em grande vitória social para o Brasil, agora, daqui mais alguns dias, com o Brasil, então, dando ao mundo uma demonstração de que o brasileiro também sabe ser craque fora de campo – porque, não nos iludamos: a tragédia dentro de campo, na Copa de 2014, é consequência de uma tragédia fora de campo, que começou já faz muito tempo!
Contra a Alemanha, no “Mineirão”, Estado natal de Chico Xavier, a prorrogação se fez impossível, mas a verdade é que, diante do mundo em expectativa, o jogo para o Brasil está apenas começando, e por mais que o placar nos seja atualmente adverso, é possível virar o jogo e derrotar a corrupção, a mentira, a falcatrua, a “ditadura” branca, o tráfico de consciências, etc., e fazer deste País o que, por determinação do Senhor, ele está fadado a ser no concerto das nações.
Emmanuel e Chico Xavier são os patronos espirituais do Brasil, e, certamente, não nos abandonariam em momento tão delicado de nossa História.
Eis o que eu, sucintamente, penso sobre a derrota acachapante contra a Alemanha no futebol – tinha que ser acachapante, e, por este motivo – acreditem –, por ação de forças invisíveis, os jogadores brasileiros mostraram as pernas amarradas dentro do campo.
Faça você agora, no próximo mês de outubro, a sua parte – mostre que você é um craque de salário mínimo, mas que sabe fazer gols mais bonitos que Pelé e Neymar.

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 14 de julho de 2014

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