29.7.14

Paz para Israel e a Palestina

Avolumam, dia após dia, os ataques, lado a lado, na faixa de Gaza. Israel e Palestina ainda se digladiam ferozmente e nada de bom se pode esperar num conflito de guerra.
Mulheres, homens e muitas crianças estão a mercê de um cessar fogo que não chega. Enquanto isso, famílias inteiras se desfalecem por causa da incúria de uns poucos.
O ódio ainda predomina nas mentes e corações da maioria. O fato é que enquanto não houver o exercício despretensioso do perdão e a busca de soluções pacíficas toda esta movimentação será inútil e veremos crescer um grande morticínio que envergonha toda a humanidade.
O que fazer diante de tantas atrocidades? Alguém distante do conflito poderia achar-se incapaz de fazer alguma coisa. Não é bem assim. O que percebo, no lado de cá da vida, é que a movimentação espiritual nestes momentos agiganta-se. Pessoas de todas as culturas e povos do mundo inteiro, ao se desligarem do corpo físico, passam a integrar grupos de ajuda humanitária a serviço do bem e da paz.
Eu fui convocado para conversar com líderes mulçumanos que estariam querendo aproveitar o momento de desunião para usufruir de benesses materiais e bélicas. Tentei removê-los desta intenção de aproveitamento da situação. Alguns me ouviram, outros não, paciência.
Muitos buscam seus parentes mortos e pedem ajuda para tirá-los dos escombros das edificações que desabaram em seus corpos. Muitos perambulam sem saber direito o que aconteceu. Sentem-se vivos ainda, não sabem que já pertencem ao mundo dos espíritos. Com estes, o cuidado é maior para que o choque não os desintegre, ainda mais do que estão, também emocionalmente.
É tudo muito confuso e quando se anuncia um cessar fogo, mínimo que seja, empenhamo-nos em mudar a situação das coisas. Um grupo de caravaneiros do bem corre para as autoridades constituídas no sentido de diminuírem a sua sanha de poder e sangue, ódio e revolta. A verdade é que todos sucumbem quando há a ausência do amor.
Muitos líderes das facções que já morreram participam ativamente dos combates. Na prática, estimulam , mais e mais, o rancor nos corações dos que ainda estão na ativa no corpo material.
Isto tem que acabar!
Trabalhamos diuturnamente para que as pessoas percebam que toda esta fúria não leva a nada. Todo este desespero é inútil e avassalador. As feridas seculares tornam-se expostas no campo espiritual e a trégua, tão esperada, flui sem sucesso.
Estamos trabalhando pela paz e vamos obter êxito, cremos em Deus nisso, porque não fomos feitos para a destruição, mas para o amor verdadeiro e único. Somos irmãos, independentemente de religiões e raças, porque somos todos filhos de um mesmo Pai.
Pai que deseja a união e paz entre seus filhos.
Pai que lamenta a insanidade momentânea de seus filhos queridos.
Pai que tenta sensibilizar a todos para a busca do seu melhor dentro dos seus corações.
Pai que respeita a liberdade dos seus filhos que teimam em se desviar do bem.
Pai que age para que todos possam rapidamente aprender sobre a desventura do guerrear e a oportunidade bendita do amar.
Que Deus nos abençoe!
Helder Camara

Filhos de minha alma, Deus nos abençoe!
Quero aproveitar as palavras do nosso querido irmão Hélder Câmara para pedir a todos que orem pela paz em Israel e na Palestina.
O homem ainda está doente da alma e não consegue ver os terríveis prejuízos que comete ao se deparar com uma guerra onde ninguém, na prática, sai vitorioso. Todos perdem, ninguém lucra.
Quando nos associamos a esta brigada internacional pela paz e pelo bem é porque temos em mente que tudo se interliga no plano dos homens, nada está separado, ao contrário, tudo está integrado.
As benesses para um determinado povo, na prática, beneficiam toda a humanidade. As guerras, de igual modo, não prejudicam apenas os seus protagonistas, mas envolve todo o planeta.
As forças antagônicas ao bem se misturam no meio do povo para aproveitar as situações momentâneas de ódio para acelerar a convulsão de emoções adormecidas. São intérpretes da barbárie humana e desejam ver, literalmente, o mundo pegar fogo.
É claro que não obterão êxito nos seus propósitos, mas a luta pelo bem não pode ser ingênua de pensar que devemos ficar de braços cruzados e esperar, magicamente, que tudo se resolva sem a nossa intermediação.
Por isso, venho até vós, por diversas mãos, para pedir que se unam em torno da vibração para a paz. Elejam pelo menos um momento de seu dia para pedir a paz no mundo e, em particular, no atual momento, para os povos de Israel e da Palestina. São nossos irmãos adoecidos no mal, como bem falou nosso irmão Hélder Câmara, e, portanto, não estão cônscios do raciocínio mais lúcido. Desta forma, nossas vibrações em uníssono poderão provocar uma contrarreação positiva àqueles que disputam, palmo a palmo, a chance de apaziguamento das dores e das emoções dos envolvidos nesta guerra homicida.
Lutem pelo bem, mas usem as armas do bem.
Orem em torno da paz. Ponham-se a serviço da causa do bem. Forças pertencentes ao Cordeiro de Deus haverão de utilizar o melhor que você possui para colaborar pela paz mundial.
O bem sempre vencerá, sobretudo para aqueles que já entenderam que somente através do amor sincero e vivido podemos transformar de verdade o planeta que habitamos.
A serva humílima em Nosso Senhor Jesus Cristo,
Maria Modesto Cravo

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