21.10.14

OBSESSÃO “NATURAL” E “ANTINATURAL”


Bem, vamos lá. O que eu entendo por obsessão “natural” e obsessão “antinatural”?!
Vou tentar resumir.
Obsessão “natural” é aquela que determinadas mentes, encarnadas ou desencarnadas, ainda um tanto quanto primárias, se vinculam ao nosso psiquismo, não com o intuito ou propósito declarado de nos vampirizar.
Não chega a ser, propriamente, uma patologia.
O homem encarnado não carrega em seu corpo milhares de vidas microscópicas que com ele devem evoluir?! A flora e fauna não são parasitadas por seres que delas se nutrem?!
A questão é que certas mentes, um pouco mais evolvidas, devem se responsabilizar por outras, que, então, passam a girar à sua órbita, “alimentando-se” de seus conhecimentos, de sua força espiritual, enfim, de tudo quanto elas ainda não sabem produzir e não sejam capazes de obter à custa de esforço próprio.
Os planetas do Sistema não se equilibram ao derredor de uma estrela única, que é o Sol?! E mesmo o Sol, por sua vez, com o seu cortejo de mundos, não se deixa arrastar por outro que, em brilho e grandeza, lhe é superior?!
E a chamada obsessão “antinatural”, o que seria?!
Ela é motivada pelo ódio, pela inveja, pela mágoa, pelo desejo de vingança...
Esta, sim, é patogênica, e tem uma tendência de se agravar, inclusive levando à possessão e/ou loucura, decretando a morte.
Não há, sobre a Terra, e mesmo no Mais Além, quem não padeça de alguma das muitas espécies de manifestação da obsessão “natural”! Sim, porquanto, mentalmente, com maior ou menor poder de atuação, todos nos responsabilizamos pela condução de determinado grupo de espíritos...
A Humanidade, por exemplo, não vive em estreita simbiose com a Mente do Cristo – a Luz do Mundo! – como a Lhe sugar as energias, das quais, psiquicamente, se alimenta, ou deve aprender a se alimentar?!
O líder encarnado de uma família na Terra, muitas vezes, não toma sobre os seus ombros o fardo de problemas que diz respeito a cada integrante da parentela e do grupo como um todo?!
Não nos queixemos, pois, daqueles espíritos mais débeis que, para caminhar, necessitam de nosso auxílio como escora, pois, de certa maneira, todos nós vivemos no exercício da obsessão “natural” sobre alguém.
Não há, pois, quem não seja o obsessor espontâneo de alguém, nem quem, neste exato momento, não esteja sendo vítima de um processo de obsessão “natural”.
Antes que se cronifique, a influencia que deve ser detectada e combatida, é a obsessão “antinatural”, que sempre, ou quase sempre, objetiva a destruição da vítima pelo algoz.

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 20 de outubro de 2014.

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