1.10.14

PSICOLOGIA

46 –Como poderemos compreender os chamados complexos ou associações de idéias no fenômeno mental?
-Sabemos que as associações de idéias não têm causa nas células nervosas, constituindo antes ações espontâneas do espírito dentro do vasto mecanismo circunstancial; ações essas, oriundas do seu esforço incessantes, projetadas através do cérebro mental, que não é mais que um instrumento passivo.
47 –Por que, relativamente ao estudo dos processos mentais, se encontram divididos no campo da opinião os psicologistas do mundo?
-Os psicologistas humanos, que se encontram ainda distantes das verdades espirituais, divide-se tão-só pelas manifestações do personalismo, dentro de suas escolas; mesmo porque, analisando apenas os efeitos, não investigam as causas, perdendo-se na complicação das nomenclaturas científicas, sem uma definição séria e simples do processo mental, onde se sobrelevam as profundas realidades do espírito.
48 –O Espiritismo esclarecerá a Psicologia quanto ao problema da sede de inteligência?
-Somente com a cooperação do Espiritismo poderá a ciência psicológica definir a sede da inteligência humana, não nos complexos nervosos ou glandulares do corpo perecível, mas no espírito imortal.
49 –Como devemos conceituar o sonho?
-Na maioria das vezes, o sonho constitui atividade reflexa das situações psicológicas do homem no mecanismo das lutas de cada dia; quando as forças orgânicas dormitam em repouso indispensável.
Em determinadas circunstâncias, contudo, como nos fenômenos premonitórios, ou nos de sonambulismo, em que a alma encarnada alcança elevada porcentagem de desprendimento parcial, o sonho representa a liberdade relativa do espírito prisioneiro da Terra, quando, então, se poderá verificar a comunicação  inter vivos, e, quanto possível, as visões proféticas, fatos esses sempre organizados pelos mentores espirituais de elevada hierarquia, obedecendo a fins superiores, e quando o encarnado em temporária liberdade pode receber a palavra e a influência diretas de seus amigos e orientadores do plano invisível.
Da  obra “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier

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