23.3.15

Estado de Alerta

O que você sabe sobre a História?
O que te contam será verdade ou apenas um pedaço do que aconteceu?
Tudo isso que sabemos realmente ocorreu?
Bem, a verdade dos fatos, como eles se passaram, poucos sabem de verdade, mas podemos dizer que o esforço dos historiadores tem a sua serventia. Ao descobrirmos a história da humanidade ao longo dos tempos, temos uma noção do ritmo das coisas. O que avançamos, o que recuamos. As conquistas e vitórias, os retrocessos e as guerras. Tudo é história e tudo possui uma lição a aprender.
Nos dias atuais, vivemos momentos de tensão. De um lado, países se juntam para manterem a hegemonia do planeta sob a liderança dos Estados Unidos da América. De outro, bem confuso, estão os países da periferia do planeta, sem liderança específica. O chamado bloco muçulmano quer ter certo protagonismo mundial, mas fica sendo mais conhecido pela violência arrebatadora, pelo medo de uma catástrofe nuclear, do que propriamente por se vislumbrar uma liderança financeira ou tecnológica. Por outro lado, temos os países em ascensão. Destaca-se, desse modo, a gigante China. Fala-se do Brasil, da Rússia e da Índia, como outros coadjuvantes, mas expressam-se mais pela dimensão territorial do que pela competência tecnológica que hoje importa no planeta.
Toda esta minha análise econômica, de certa forma, é para constatar que o momento é de perigo para a humanidade. Foi numa situação sem muita definição como esta que ascenderam líderes como Hitler e Mussolini, por exemplo, que detonaram uma guerra mundial de enormes proporções e consequências. O que chamo a atenção é o ambiente fértil que se configura para o eclodir de outra crise mundial de grande magnitude.
Não quero aqui fazer qualquer alerta alarmista ou pregar certo terrorismo espiritual, nada disso, o que quero chamar a reflexão é que este vazio existencial que passa o planeta é ambiente propício para termos surpresas desagradáveis.
Temos que estar com ouvidos de atenção e de olhos bem abertos. Parcerias de países desta periferia do planeta com algum país com instrumental bélico pode levar o planeta a um estado preocupante.
A bandeira do imperialismo ainda tremula para muitos povos, principalmente os mais pobres e sem muita tradição cultural para a paz. De certa forma, brota a ideia em alguns lugares da perseguição ocidental contra o mundo oriental ou fatias dele. Isto é que é preocupante. Parte-se de um pressuposto falso ou mesmo cambaleante para se aglutinar forças e mobilizar um ódio coletivo cujas armas podem causar grande dano.
Os atentados terroristas deram certa trégua, o que é bom, mas este silêncio é perigoso. As forças do mal não ficam de braços cruzados e pode ser que a qualquer momento queiram mostrar as suas garras.
Um mundo de paz é construção conjunta e deve ser alimentado todos os dias por pessoas e nações. Gestos de aproximação, atitudes de colaboração e outras iniciativas no bem são sempre benvindas.
Construamos a paz diariamente e nos esforcemos em vibrar para um planeta melhor em nossas preces. A força do bem é irresistível, mas cada um deve fazer a sua parte.
Em paz com Jesus Cristo!
Helder Camara

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