17.5.15

CHAVES LIBERTADORAS



Desgosto. Qualquer contratempo aborrece. No entanto, sem desgosto, a conquista de experiência é impraticável.
Obstáculo. Todo empeço atrapalha. Sem obstáculo, porém, nenhum de nós consegue efetuar a superação das provas e deficiências.
Decepção. Qualquer desilusão incomoda. Todavia, sem decepção, não chegamos a discernir o certo do errado.
Enfermidade. Toda doença embaraça. Sem a enfermidade, entretanto, é muito difícil consolidar a preservação consciente da própria saúde.
Tentação. Qualquer desafio conturba. Mas, sem tentação, nunca se mede a própria resistência.
Prejuízo. Todo golpe fere. Sem prejuízo, porém, é quase impossível construir segurança nas relações uns com os outros.
Ingratidão. Qualquer insulto à confiança estraga a vida espiritual. No entanto, sem o concurso da ingratidão que nos visite, não saberemos formular equações verdadeiras nas contas de nosso tesouro afetivo.
Desencarnação. Toda morte traz dor. Sem a desencarnação, porém, não atingiríamos a renovação precisa, largando processos menos felizes de vivência ou livrando-nos da caducidade no terreno das formas.
Compreendamos, à face disso, que não podemos louvar as dificuldades que nos rodeiem, mas é imperioso reconhecer que, sem elas, eternizaríamos paixões, enganos, desequilíbrios e desacertos, motivo pelo qual será justo interpretá-las por chaves libertadoras que funcionam em nosso Espírito a fim de que nosso espírito se mude para o que deve ser, mudando em si e fora de si tudo aquilo que lhe compete mudar.

Pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco C. Xavier.

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