22.7.15

TRANSIÇÃO - IV

150 –É possível que os espiritistas venham a sofrer perturbações depois da morte?
-A morte não apresenta perturbações à consciência reta e ao coração amante da verdade e do amor dos que viveram na Terra tão-somente para o cultivo da prática do bem, ns suas variadas formas e dentro das mais diversas crenças.
Que o espiritista cristão não considere o seu título de aprendiz de Jesus como um simples rótulo, ponderando a exortação evangélica – “muito se pedirá de quem muito recebeu” , preparando-se nos conhecimentos e nas obras do bem, dentro das experiências do mundo para s sua vida futura, quando a noite do túmulo houver descerrado aos seus olhos espirituais a visão da verdade, em marcha para as realizações da vida imortal.
151 –O espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos?
-Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o Espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o “tônus vital”, nas primeiras horas seqüentes ao desenlace, em vista dos fluídos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.
152 –A morte violenta proporciona aos desencarnados sensações diversas da chamada “morte natural”?
-A desencarnação por acidentes, os casos fulminantes de desprendimento proporcionam sensações muito dolorosas à alma desencarnada, em vista da situação de surpresa ante os acontecimentos supremos e irremediáveis. Quase sempre, em tais circunstâncias, a criatura não se encontra devidamente preparada e o imprevisto da situação lhe trazem emoções amargas e terríveis.
Entretanto, essas surpresas tristes não se verificam para as almas, no caso das enfermidades dolorosas e prolongadas, em que o coração e o raciocínio se tocam das luzes das meditações sadias, observando as ilusões e os prejuízos do excessivo apego à Terra, sendo justo considerarmos a utilidade e a necessidade das dores físicas, nesse particular, porquanto somente com o seu concurso precioso pode o homem alijar o fardo de suas impressões nocivas do mundo, para penetrar tranqüilamente os umbrais da vida do Infinito.



Livro: “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier - Os livros espíritas, como este vendidos em nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário