9.11.15

A Régua

A régua que medirdes as atitudes dos outros será a mesma régua que medirá as tuas atitudes.
Os homens, desavisadamente, não conseguem levar as suas vidas sem se importarem com a vida de seu irmão de caminho. Intrometem-se em suas vidas como se ela fosse a sua própria vida. Não sabem com isso que estão dando a mesma liberdade para que outros façam o mesmo.
A liberdade de expressão se coaduna com a responsabilidade pelo que se faz. O que está em jogo nesta questão é a reciprocidade dos atos, ou seja, a medida que fizermos algo será a mesma medida que seremos cobrados. Esta compreensão versa sobre a capacidade de sermos indulgentes uns com os outros, haja vista que não gostaríamos que alguém fosse excessivamente rígido em seus julgamentos conosco.
É neste sentido que o Nosso Senhor Jesus Cristo proferiu as suas palavras sábias de que com o ferro que feríssemos alguém com este mesmo ferro seríamos ferido. A consciência desta verdade universal nos fará mais cautelosos no julgamento dos outros e, assim, mais tolerantes.
A indulgência é fundamental para podermos bem diligenciar as nossas vidas e evitarmos, por demais, os julgamentos precipitados e as considerações escabrosas.
Se fôssemos mais indulgentes, evitaríamos  muitos conflitos e, com isso, teríamos uma Terra mais pacificada do que esta que vivemos hoje.
A régua, meus irmãos, será exatamente a mesma, então, cuideis em ser justo com as tuas palavras e ações para não conflitares com os outros e trazeres para ti pesos maiores do que deves carregar na tua jornada terrena.
Queira Deus que possamos exercer a indulgência ins com os outros sempre para que possamos ter de vez a paz tão desejada.

Helder Camara

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