6.11.15

AS TRÊS REVELAÇÕES

    Revelar, do latim "revelare", significa, literalmente, sair sob o véu, e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida.
    A característica essencial de qualquer revelação tem de ser a verdade. Revelar o segredo é tornar conhecido um fato; se é falso, já não é um fato e, por conseqüência, não existe revelação.
    No sentido especial da fé religiosa, a revelação se refere, mais particularmente, das coisas espirituais que o homem não pode descobrir por meio da inteligência, nem com o auxílio dos sentidos, e cujo conhecimento lhe dá Deus através de Seus mensageiros, quer por meio da palavra direta, quer pela inspiração. Neste caso, a revelação é sempre feita a homens predispostos, designados sob o nome de profetas ou messias.
    Todas as religiões tiveram seus reveladores, e estes, embora longe estivessem de conhecer toda a verdade, tinham uma razão de ser providencial, porque eram apropriados ao tempo e ao meio em que viviam, ao caráter particular dos povos a quem falavam, e aos quais, eram relativamente superiores.
    Allan Kardec [A Gênese - cap I] assevera que três foram as grandes revelações da Lei de Deus: a primeira representada por Moisés, a segunda por Jesus e a terceira e última revelação pelo Espiritismo.
    Em [O Consolador], o benfeitor Emmanuel tange ao tema da seguinte forma:

    "Até agora a Humanidade da era cristã recebeu a grande Revelação em três aspectos essenciais: Moisés trouxe a missão da Justiça; o Evangelho, a revelação insuperável do Amor e o Espiritismo, em sua feição de Cristianismo redivivo, traz, por sua vez, a sublime tarefa da Verdade."

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