13.6.16

Entrega Total

A obra interminável do Pai continua em nossas vidas. Podemos não saber claramente o que Ele deseja para nós, no entanto, quando deixamos nos levar por sua mão, tenha a absoluta certeza de que tudo seguirá exatamente como dever ser para o nosso bem.
Este medo, porém, que ainda acalentamos em nosso peito é demonstração, infelizmente, da nossa pouca fé.
Quando deixamos, de verdade, que o Pai se expresse na nossa vida. Quando permitimos que Ele nos dirija para onde quiser sem receio, ou seja, quando confiamos cegamente o nosso viver para que Ele nos leve para onde desejar, então estaremos com a nossa fé mais ajustada.
O grande desafio é esta entrega total. Sim, porque queremos ver a nossa vontade prevalecendo em tudo. Afinal, sabemos – ou supomos saber – o que seja melhor para nós. É justo e compreensível que desejemos ir para uma direção, que queiramos tomar certa decisão, que procuremos fazer determinada escolha. É razoável e compreensível. O que não podemos deixar de levar em conta é que se não aconteceu o que desejávamos é porque aquilo não era o melhor para nós aos olhos do Pai.
Esta confiança cega ainda é para poucos. Mas não somos nós que pedimos, repetindo as palavras do Nosso Senhor Jesus Cristo, que seja feita a vontade do Pai e não a nossa?
Pois bem, o que temos, portanto, é deixar que o que falamos e acreditamos que seja o certo se concretize nas nossas vidas. Somente isto.
Deixar-nos levar pelas ondas da vontade do Criador.
Permitir-nos andar na mesma estrada de nosso Pai.
Ah, meu Pai! Quando será que nos entregaremos desta forma?
Qual será o tempo que deixaremos de olhar para nosso próprio ego e nos juntaremos ao Teu amor completo?
Enquanto não conseguimos nos desapegar do nosso eu menor, aquele que se nutre todo dia de egoísmo, vamos dar as nossas cabeçadas por aí.
Queria tanto evitá-las, mas não há outro jeito enquanto não entendermos a vontade maior do Pai em nós.
É assim que tudo anda, meus irmãos. É assim que tudo acontece, meus queridos.
Façamos o que nos cabe fazer. Tenhamos paciência diante dos fatos que fujam a nossa vontade. Confiemos fielmente nos desígnios divinos na nossa vida.
Em paz com o Pai,


Helder Câmara – Blog Novas Utopias

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