27.6.16

PROVA CONCRETA DA REENCARNAÇÃO

(A reencarnação anunciada de Allan Kardec como Chico Xavier)

A questão que, para alguns poucos, é controvertida, da anunciada reencarnação de Allan Kardec, trata-se, em verdade, de singular e concreta prova da Multiplicidade das Existências.
Enquanto pesquisadores sérios vivem, no mundo todo, coletando dados que atestem a realidade das Vidas Sucessivas, publicando, por vezes, volumosas monografias a respeito, os adeptos do Espiritismo foram agraciados pelo anúncio de que o Codificador, desencarnado a 31 de março de 1869, voltaria a Terra, em novo corpo, com a finalidade de dar complemento à Obra que iniciara.
O Professor Rivail que, através de segura informação espiritual, soubera de uma sua existência passada entre os druidas, nas Gálias, na tarefa que lhe coube de concorrer para a restauração do Cristianismo, recebeu de diversos Espíritos, e entre eles do Espírito Verdade, a revelação de que o seu regresso ao corpo já estava programada.
Não fosse Chico Xavier, apenas sob uma perspectiva moral e espiritual, pelo extraordinário conteúdo de sua Obra psicográfica, o legítimo continuador de Allan Kardec, no inegável desdobramento do chamado “Pentateuco”, por fatos históricos inequívocos, inclusive matemáticos, de absoluta precisão, a reencarnação do Codificador como Chico Xavier, o extraordinário medianeiro, fornece-nos uma prova cabal da tese reencarnacionista, que, sem dúvida, filosófica e cientificamente, constitui-se no cerne do Espiritismo.
As evidências são irrefutáveis:
- Allan Kardec previu o seu retorno ao corpo para o final do século XIX ou para o início do século XX. Chico Xavier nasceu no dia 10 de abril de 1910, no alvorecer do século XX.
- Entre a desencarnação de Allan Kardec e o nascimento de Chico Xavier, temos quase exatos quatro décadas – 1869-1910. Chico Xavier afirmava que, no Mundo Espiritual, ele se preparara durante quarenta anos para cumprir com a sua tarefa de Médium.
- Os Espíritos disseram a Allan Kardec que, em sua volta, ser-lhe-ia dado trabalhar desde cedo. Chico Xavier, oficialmente, começou a psicografar com 17 de idade, sendo, porém, que a sua “primeira psicografia” aconteceu, em sala de aula, quando contava com 12 de idade, cursando o 4º ano primário no Grupo Escolar “São José”, em Pedro Leopoldo.
- Acrescentaram os Espíritos que, quando voltasse a Terra, em novo corpo, o Codificador teria a “satisfação de ver em plena frutificação a semente” que ele espalhara. Chico Xavier, de fato, deparou-se, no Brasil, com a Doutrina em florescência, inclusive, com a “Federação Espírita Brasileira”, fundada em 1884, e com o Espiritismo já contando com vários vultos de escol, entre os quais o Dr. Bezerra de Menezes, desencarnado em 1900.
Allan Kardec, fazendo, no Espiritismo, tremular a bandeira de Reencarnação, terminou por ser, ele mesmo, ao longo da história de toda Humanidade, uma de suas provas mais concretas, comparável somente à reencarnação de Elias em João Batista, atestada pelas tácitas palavras do Cristo.
Curiosamente, nenhum Evangelista trata os assuntos da Reencarnação (diálogo com Nicodemos) e do Advento do Consolador, que é o Espiritismo, com a propriedade com que eles são tratados no Evangelho de João, o “discípulo amado”, que foi uma das muitas vidas de Allan Kardec.
Pode-se ainda acrescentar aos estudiosos do fenômeno, o fato de Allan Kardec – o Professor Rivail – ter sido francês, nascido na cidade de Lion, e o prenome “Francisco”, de Francisco Cândido Xavier, significar, literalmente, “pequeno francês”. Allan Kardec era de “altura meã”, quanto Chico Xavier – em torno de 1,65 m.
Kardec, com 65 anos de idade, desencarna pelo rompimento de um aneurisma na aorta. Chico Xavier, praticamente com a mesma idade, começa a sofrer de angina pectoris, que lhe provocava constantes dores no tórax.
Embora muitos leitores dessas nossas publicações no Blog possam considerar recorrente o assunto da reencarnação Allan Kardec/Chico Xavier, nós pensamos que as reflexões em torno de tema tão importante estejam ainda muito longe de serem esgotadas, e sempre que oportuno quanto agora a elas haveremos de retornar.


INÁCIO FERREIRA

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