18.7.16

A Saída contra o Horror

Acordamos na manhã de ontem com uma daquelas notícias que não gostaríamos novamente de ouvir: outro atentado terrorista na nossa querida França, mas particularmente nos arredores de Nice.
Outra vez mais o terror para esquentar as preocupações do mundo. O que ele traz para todos nós?
Sensação de insegurança, medo, possibilidade de tudo desabar de uma hora para outra, intranquilidade, vexame.
Ficamos atônitos nas ruas europeias porque um grupo minoritário e mal intencionado se diz responsável pela ordem do mundo, utilizando exatamente o contraponto da paz.
Dezenas e dezenas de mortos e feridos. Uma coisa brutal, impensável. O pior é imaginar que há outras pessoas que pensam e querem agir do mesmo jeito. Destruir, matar, assassinar. Tudo covardemente, como se fosse coragem tirar a vida do próximo.
O mundo em confusão procura os responsáveis para severamente puni-los. E o que isto ajudará?
É claro que precisamos medidas reparadoras e que freiem estes ímpetos de profunda covardia, mas necessitamos, igualmente, pensar quais são as saídas definitivas para o problema.
A raiz de tudo isso está no coração humano, no coração doente do ser humano, no coração raivoso e egoísta de uma pessoa.
A forma, portanto, de combater este mal maior é a ação sensibilizadora nas massas, promovendo aquilo que verdadeiramente pode transformar a humanidade: a prática do amor.
Foi por esta razão que o Nosso Senhor Jesus Cristo escolheu a mensagem do amor como a grande mensagem a ser difundida e vivenciada pela humanidade.
Seu discurso libertador já tem mais de dois mil anos. Eu disse mais de dois mil anos. E os homens se fazem de surdos e ignoram completamente esta atitude verdadeiramente libertadora do ser.
Enquanto não priorizarmos o amor nas nossas escolas iniciáticas religiosas não haveremos de dormirmos tranquilos e, com isso, todo o mundo ficará em permanente estado de alerta, amargurado e com medo.
Somente o amor pode nos libertar de nossas sombras mais tenebrosas, do horror aniquilante e sorvedor da paz.
Escolhamos imediatamente o amor contra a alternativa amedrontadora do horror.
Fiquemos em paz,

Helder Camara – Blog Novas Utopias

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