1.8.16

Paz Mundial

A duradoura paz que sonhamos ainda é obra distante dos homens. O que predominará por certo tempo será a inquietação das massas em desejar algo melhor sem, contudo, saber direito como consegui-la. Será no embate das ideias, no confronto de interesses, no âmago dos pensamentos, que teremos o alvorecer de um novo dia para os homens.
Enquanto não conseguirmos criar um ambiente propício para as enormes transformações em jogo, teremos que nos contentar com a paz possível, paz essa que ultimamente tem sido interrompida pelos sobressaltos dos terroristas.
Estes fatos, infelizmente, pelo que nos consta do lado de cá da vida, continuarão a existir por muitos dias. É o embate, como disse, do velho contra o novo, do mal contra o bem, da mentira contra a verdade.
A paz, portanto, será produto caro e consequência do despertar coletivo da consciência humana. Não a teremos simplesmente porque a almejamos, mas porque aprenderemos, a duras penas, que não haverá outro caminho melhor para se viver e que as lutas que travamos, em todos os níveis, representam experiências salutares que nos levarão ao bem-viver.
As nações mais desenvolvidas são chamadas, neste instante crítico que passa o planeta, a reverem as suas posições estratégicas. É certo que a desconfiança sempre existirá, mas devemos dar um voto de confiança aos novos atores internacionais que trarão propostas renovativas do status quo. Uma nova relação internacional deverá ser implantada e o que valerá como peso fundamental não deve ser o tamanho econômico da nação ou sua pretensa importância política, mas a capacidade de contribuição na construção de um mundo melhor. Serão, portanto, as ideias e não os representantes oficiais das nações que protagonizarão as mudanças imaginadas em caráter planetário.
Tudo isso levará naturalmente tempo para acontecer, mas movimentos nesta direção já começam a ser feitos e, pouco a pouco, veremos novas ideias surgindo com grande impacto mundial.
Serão os novos tempos. Serão as novas ideais. Serão as propostas inadiáveis da redenção humana.
Logicamente que encontrarão resistências. Não serão aceitas de imediato, mas incomodarão de tal forma que o seu debate será inevitável.
Construamos já as condições indispensáveis que representarão o alicerce seguro das grandes mudanças que presidirão a nova era desejada.
Paz,
Joaquim Nabuco – Blog Reflexões de um Imortal

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