17.9.16

SURRA

Dizes que a morte é bizarra,
Que a cova tanto te aterra
Escolhendo, no que encerra,
Levar a vida na farra.

Por isso, nada te barra
No prazer que se descerra,
Sem escutar a quem berra
Falando em virtude e garra.

Entretanto, embora a birra
Ante a luta que se acirra,
Hás de deixar capa e gorro...

Porque, na morte que urra,
Levarás tremenda surra,
Em vão, pedindo socorro!...

Alfredo Nora
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 11 de setembro de 2016, em Uberaba – MG).

Nota: Em nosso espaço semanal neste Blog, sempre que possível, cederemos vez à publicação de páginas de autoria de outros poetas. Grato. – Formiga.

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