7.1.17

SAIBAMOS CONFIAR

    "Não andeis, pois, inquietos." - Jesus. (MATEUS, 6:31.)
    Jesus não recomenda a indiferença ou a irresponsabilidade.
    O Mestre, que preconizou a oração e a vigilância, não aconselharia a despreocupação do discípulo ante o acervo do serviço a fazer.
    Pede apenas combate ao pessimismo crônico.
    Claro que nos achamos a pleno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.
    Ainda nos defrontaremos, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros e animais daninhos.
    Urge, porém, renovar atitudes mentais na obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos dirige.
    Em todos os lugares, há derrotistas intransigentes.
    Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o Sol fulgura no zênite.
    Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.
    Marcham atormentados por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.
    Aflitos e angustiados, desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a frivolidades de toda sorte e, se pudessem, pintariam o firmamento à cor negra para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.
    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dEle abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Em razão disso, como adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?


Livro: Vinha de Luz – Francisco C Xavier - Emmanuel

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