15.2.17

REVELAÇÃO – RELIGIÕES - III

           296 –O Espírito, antes de reencarnar, escolhe também as crenças ou cultos a que se deverá submeter nas experiências da vida?
         -Todos os Espíritos, reencarnados no planeta, trazem consigo a ideia de Deus, identificando-se de modo geral nesse sagrado princípio.
         Os cultos terrestres, porém, são exteriorizações desse princípio divino, dentro do mundo convencional, depreendendo-se daí que a Verdade é uma só, e que as seitas terrestres são materiais de experiências e de evolução, dependendo a preferência de cada um do estado de evolutivo em que se encontre no aprendizado da existência humana, e salientando-se que a escolha está sempre de pleno acordo com o seu estado íntimo, seja na viciosa tendência de repousar nas ilusões do culto externo, seja, pelo esforço sincero de evoluir, na pesquisa incessante da edificação divina.
         297 –Considerando que a convenção social confere aos sacerdotes das seitas cristãs certas prerrogativas na realização de determinados acontecimentos da vida, como interpretar as palavras de Mateus: - “Tudo o que ligardes na Terra, será ligado no Céu”, se os sacerdotes, tantas vezes, não se mostram dignos de falar no mundo em nome de Deus?
         -Faz-se indispensável observar que as palavras do Cristo foram dirigidas aos apóstolos e que a missão de seus companheiros não era restrita ao ambiente das tribos de Israel, tendo a sua divina continuação além das próprias atividades terrestres. Até hoje, os discípulos diretos do Senhor têm a sua tarefa sagrada, em cooperação com o Mestre Divino, junto da Humanidade – a Israel mística dos seus ensinamentos.
         Os méritos dos apóstolos de modo algum poderiam ser automaticamente transferidos aos sacerdotes degenerados pelos interesses políticos e financeiros de determinados grupos terrestres, depreendendo-se daí que a Igreja Romana, a que mais tem abusado desses conceitos, uma vez mais desviou o sentido da lição do Cristo.
         Importa, porém lembrarmos neste particular a promessa de Jesus, de que estaria sempre entre aqueles que se reunisse sinceramente em seu nome.
         Nessas circunstâncias, os discípulos leais devem manter-se em plano superior ao do convencionalismo terrestre, agindo com a própria consciência e com a melhor compreensão de responsabilidade, em todos os climas do mundo, porquanto, desse modo, desde que desenvolvam atuação no bem, pelo bem e para o bem, em nome do Senhor, terão seu atos evangélicos tocados pela luz sacrossanta das sanções divinas.


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