13.4.18

Paulo na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, versículos de 1 a 13


    E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente. Ainda que eu fale a língua dos homens e dos Anjos, se não tiver Amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tamanha fé ao ponte de transportar montes, se não tiver Amor, nada serei. E ainda que eu distribua os meus bens entre os pobres, e ainda entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver Amor, nada me aproveitará. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a Verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor jamais acaba, mesmo havendo profecias, que serão aniquiladas; mesmo havendo línguas que cessarão, havendo ciência que passará; porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos. Quando porém vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
    Quando eu era menino falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque agora nos vemos como em espelho, obscuramente; depois então nos veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanece a Fé, a Esperança, e o Amor. Destes três, porém, o maior é o Amor.

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